quarta-feira, 30 de dezembro de 2020

E se o COVID-19 só afetasse crianças?

Calma, o título foi só um "clickbait" pra você estar aqui. E já que você veio, aproveita a reflexão.

Bem, para quem acompanha este blog percebeu que a janela de postagem dessa vez foi maior que as demais. Claro, se você é professor ou professora já sabe o porquê. Desde junho o meu trabalho triplicou e o tempo pra esse tipo de produção desapareceu, né? Mas resolvi aproveitar o finalzinho de 2020 pra colocar algumas angústias que nasceram neste período tão conturbado de pandemia.

Durante este semestre eu lecionei uma disciplina optativa no IFS intitulada "Criatividade e Inovação em Educação" que me permitiu implementar algumas práticas que eu aprendi ao longo dos últimos anos.  Dentre as atividades havia uma que servia para nos lançar ao exercício criativo (sim, porque criatividade é uma habilidade que pode ser exercitada). Era o exercício do "E SE...?", que consistia na criação de cenários detalhados para responder perguntas estruturadas neste formato e que subvertessem um pouco o "convencional".  

 

O exercício do "E se...?", de certa forma, me acompanhou em outros contextos. Principalmente porque, depois de tantas lives que assisti e participei, percebi que encerro o ano com mais questionamentos do que certezas sobre temas que eu achava que já tinha resposta ou uma opinião bem definida.

Eu acho, portanto, que a melhor forma de fechar este ciclo é compartilhando estas reflexões com mais alguém. E já que você já chegou até aqui...😁...é contigo!

  • E se não houvesse o ENEM em janeiro?
  • E se não precisássemos manter o foco no ensino "conteudista" na pandemia?
  • E se o COVID-19 só fosse fatal em crianças? 
  • E se os profissionais de saúde tivessem que atender a população na pandemia como os professores tiveram que atender seus alunos?
  • E se todas as pessoas agissem igual a você no transcorrer da quarentena? 
  • E se sua versão 2021 fosse melhor que a de 2020?

É isso, pessoal! Só queria aproveitar o clima de fim de ano pra nos mantermos alertas. Eu sei que muita gente quer já encerrar o ano de 2020...aliás, tem gente que diz até que foi um ano que não existiu. Eu acho o contrário! Pra mim ele foi transformador e será inesquecível, pois foi o ano em que mais me senti desconfortável. E eu sempre achei que o desconforto é o sentimento próprio da aprendizagem.

Pra 2021 espero que consigamos chegar ao equilíbrio, na medida do possível...E que o exercício de suposição se transforme na prática transformadora das realidades. Da minha, da sua e dos nossos! 

Um Ano Novo de ótimas energias pra todes nós!


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