Olá, colegas professores(as)
estava contando as horas para fazer essa postagem. Resolvi não postar nada no mês de julho pois, apesar de ter participado de alguns eventos e projetos, achei que nenhum deles traria tanta informação relevante quanto o que vi e aprendi na Campus Party Recife desse ano. Eu já estava prevendo, sim...desde o dia em que fiz minha inscrição no evento. Agora é hora de compartilhar o que achei mais interessante e algumas reflexões sobre a experiência.
Antes de mais nada, criei um álbum com descrições breves do roteiro que segui na minha página no Facebook...ficou bem legal, e pode ser acessado clicando AQUI
Agora vamos ao que interessa. Primeiro, um motivo pelo qual a #CpRe é um evento obrigatório para qualquer educador é que ele nos dá a oportunidade de debater questões relacionadas ao empreendedorismo, inovação, tecnologia e entretenimento...e todos esses temas estão intimamente relacionadas à um movimento de renovação da Educação nos contextos atuais. Segundo, e o mais legal ao meu ver, é estar em um ambiente aberto onde várias atividades ocorrem simultaneamente e sendo orientadas por profissionais e especialistas das mais variadas formações (muito diferente de um evento puramente acadêmico, que restringe muito ao valorizar, preferencialmente, títulos e os curriculos lattes daqueles que geralmente tem "voz"). Youtubers, acadêmicos, profissionais da economia criativa, estudantes...todos com o mesmo poder de compartilhar pontos de vista, experiências e visões de mundo. Nada é melhor que isso!
Quanto ao conteúdo, aí nem se fala. Os workshops, as palestras, as exposições...tudo muito enriquecedor para aquele que sabe fazer conexões. Afinal parte da ideia de inovar é saber fazer combinar temas que, a priori, não tinham muita relação. Algumas coisas que presenciei tenho certeza que, se bem implementadas, podem oferecer um salto nas experiências de aprendizagem nos contextos educacionais. Como essa postagem já está ficando longa demais, e eu ainda quero testar tudo o que está na minha cabeça para relatar os pontos positivos e negativos, vou apenas relacionar aquilo que percebo como tendência nesse movimento de renovação de que falei. Aí vão:
- Gamificação - se apresentando como uma forma de engajar os alunos em atividades acadêmicas, já é adotado em projetos educacionais de escolas da educação básica e até em instituições de ensino superior
- Living lab - os "laboratórios vivos" não necessitam necessariamente de um laboratório físico pois busca resolver um problema real da sociedade, e vai até o locus onde o problema é identificado
- Hackathons - são eventos rápidos onde se produzem soluções para resolver problemas propostos, geralmente com a criação de um produto ou processo viável e aplicável no contexto que se quer aplicar
- Ensino de programação - acompanhando um movimento internacional de ensino de programação desde a educação básica, é um universo a ser explorado nos contextos educacionais
Como campuseiro agora o evento já está inserido na minha programação anual. Agora é começar a fazer tudo isso sair do papel...e de uma mera lista numa postagem...pra fazer parte dos meus projetos no MIDEAM. Porque a renovação ainda está só começando...
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